Diretoria nacional da OAB dá posse a conselheiros

Nesta segunda-feira (14/3), a diretoria nacional da OAB deu posse a 22 conselheiros federais e suplentes que não puderam comparecer à cerimônia oficial realizada no último dia 1º de fevereiro. Participaram do ato o vice-presidente, Rafael Horn; a secretária-geral, Sayury Otoni; e o diretor-tesoureiro, Leonardo Campos. Horn explicou que o ato tem os mesmos efeitos e importância da posse solene. 
 
“Por força do regimento interno do Conselho Federal da OAB, os conselheiros devem estar devidamente empossados e nomeados para ocupar seus assentos nos órgãos da casa. Ainda pela manhã, teremos as sessões das Câmaras e do Órgão Especial e, para que possam participar, é necessário estar com os termos de posse assinados”, afirmou o vice-presidente da Ordem.
 
A exemplo da solenidade oficial realizada no início de fevereiro, os conselheiros realizaram o juramento do cargo e assinaram o termo de posse. São eles:
 
Acre
Harlem Moreira de Souza
 
Ceará
Katianne Wirna Rodrigues Cruz Aragão

Distrito Federal
Maria Dionne de Araújo Felipe
Ticiano Figueiredo de Oliveira
 
Espírito Santo
Alessandro Rostagno
 
Goiás
Lúcio Flávio Siqueira de Paiva

Mato Grosso
Stalyn Paniago Pereira 
 
Mato Grosso do Sul
Afeife Mohamad Hajj
Andrea Flores
 
Pará
Jader Kahwage David
 
Paraíba
Marina Motta Benevides Gadelha
Rodrigo Azevedo Toscano de Brito
 
Rio Grande do Norte
Mariana Iasmim Bezerra Soares
 
Rondônia
Fernando da Silva Maia
Julinda da Silva
Maria Eugênia de Oliveira
 
Santa Catarina
Gisele Lemos Kravchychyn
Gustavo Pacher
Rejane da Silva Sanchez
 
Sergipe
Fábio Brito Fraga

OAB sedia lançamento sobre história das Constituições brasileiras

O evento de posse da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais, que ocorrerá nesta segunda-feira (14/3), a partir das 18h, incluirá o lançamento do livro “O Colapso das Constituições do Brasil: uma reflexão pela democracia”, do professor Manoel Carlos de Almeida Neto, que assumirá a vice-presidência do colegiado.

A obra resulta do pós-doutorado de Manoel Carlos na Universidade de São Paulo (USP) e explica como os fatores reais de poder deram vida e decretaram a morte de nossas constituições do passado.

Com prefácio de José Sarney e posfácio de Ricardo Lewandowski, o livro revela que, ao longo da história do país, 14 documentos funcionaram como Constituições de fato ou de direito. Esse excesso de textos constitucionais é um dos pontos que ajudam a explicar o baixo índice de desenvolvimento humano do Brasil, avalia o autor.

Para Manoel Carlos, existem no Brasil duas constituições paralelas em permanente conflito, “uma constituição formal escrita, que se prolifera por aqui desde a monarquia do século XIX, e a outra material, que os sociológicos chamam, e os juristas reconhecem, como a constituição real não escrita, que é a soma dos fatores de poder dominantes na nação”.

“Independentemente da época ou do regime político ao qual o país esteja submetido, por aqui sempre existiram, no passado e no presente, grupos organizados de poder que objetivam derrubar a Constituição vigente, seja por razões legítimas civilizatórias, em defesa da democracia e do Estado de Direito, seja por motivações ilegítimas e autoritárias, de usurpação da soberania popular”, afirma Manoel Carlos, que defende a necessidade do fortalecimento da Constituição de 1988.

“Ao longo da nossa história, o Brasil produziu apenas quatro Constituições promulgadas por Assembleias Constituintes legítimas e democráticas, em 1891, 1934, 1946 e a última, de 1988. Portanto não há necessidade de uma nova constituição, ao contrário, precisamos é fortalecer as instituições democráticas abrigadas na Constituição Cidadã, que não é perfeita, mas pode ser aprimorada no Congresso Nacional”, defende.

Serviço:

Lançamento do livro “O Colapso das Constituições do Brasil”

Data: 14/03/2022

Horário: 18h

Local: Edifício sede da OAB

SAUS Quadra 5 Bloco M Lote 1 – Asa Sul, Brasília – DF

Simonetti e Santa Cruz lançam livro sobre democracia no constitucionalismo

Na próxima segunda-feira (14/3), a partir das 18h, será realizada a solenidade de lançamento do livro “Constitucionalismo e Estado Democrático de Direito: estudos em homenagem a Paulo Bonavides”, coordenado pelo presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, e por seu antecessor no cargo, o membro honorário vitalício Felipe Santa Cruz. O ato integrará a cerimônia de posse da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais da OAB.

A obra, estrategicamente lançada em tempo de constantes ataques ao Estado Democrático de Direito e do contexto de fragilidade institucional, traz uma coletânea de artigos que busca refletir sobre o constitucionalismo, a democracia e os direitos humanos no Brasil. Assinam os textos nomes como o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux e o jurista Lênio Streck.

A escolha de Simonetti e Santa Cruz pelo nome de Paulo Bonavides deve-se – como explicado por ambos no capítulo de apresentação do livro – aos “seus constantes deslocamentos epistêmicos e pulsões éticas diante das questões sobre o mundo da vida”, bem como ao “brilhantismo de sua vida acadêmica registrado em sua extensa produção teórica” que “empresta, por meio de seu pensamento, caminhos constitucionais para redirecionar a história e reorientar a sociedade, marcada por tantas incongruências e desvios jurídico-políticos”.

Serviço:

Lançamento dos livro “Constitucionalismo e Estado Democrático de Direito: estudos em homenagem a Paulo Bonavides”

Data: 14/03/2022

Horário: 18h

Local: Edifício sede da OAB

SAUS Quadra 5 Bloco M Lote 1 – Asa Sul, Brasília – DF

Siqueira Rocha: Macrolitigância fiscal

Noutras oportunidades, vimos abordando como a macrolitigância fiscal representa um mal que atinge (sub-) sistemas que interagem direta ou indiretamente entre si [1]. Dentre os recortes inquiridos, a atuação da Fazenda Pública em Juízo mostrou-se um campo bastante fértil, despertando nossa atenção...