OAB ingressa no STF contra tributação de salário-maternidade

Brasília – A Ordem dos Advogados do Brasil requereu junto ao Supremo Tribunal Federal a entrada como amicus curiae em processo que julgará a constitucionalidade da incidência de contribuição previdenciária sobre o salário-maternidade. O pedido foi encaminhado ao gabinete do ministro Luís Roberto Barroso. Atualmente, é descontada a contribuição previdenciária sobre o salário-maternidade. A OAB, no entanto, entende que o benefício, por não ser enquadrado como remuneração, o que possibilitaria sua remuneração, se caracteriza como nova fonte de custeio da seguridade social. Isso, de acordo com a Ordem, deveria ser instituído por meio de lei complementar. Segundo o presidente do CFOAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, o julgamento discute a violação dos artigos 195 e 154 da Carta Política, que dizem que a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, mediante recursos do orçamento da União, dos Estados e dos municípios. Outras fontes destinadas a abastecer a seguridade social devem ser autorizadas mediante lei complementar. “Tendo em vista a necessidade de eliminação de desigualdade na tributação do trabalho de homens e mulheres, com promoção da plena integração destas ao mercado, observa-se a densidade constitucional da matéria”, justificou Marcus Vinicius no requerimento encaminhado ao STF, destacando a atuação da OAB como protetora da Lei Maior. O requerimento foi assinado por Marcus Vinicius Furtado Coêlho, presidente do Conselho Federal da OAB, Luiz Gustavo Bichara, procurador especial tributário do CFOAB, e Rafael Castilho, analista da assessoria jurídica da Ordem. O processo se refere ao Recurso Extraordinário nº 576/967/PR.

Presidente da OAB discute acesso de advogados ao CNJ

Brasília – Marcus Vinicius Furtado Coêlho, presidente do Conselho Federal da OAB, recebeu nesta quinta-feira (30) representantes da OAB de Minas Gerais. Humberto Lucchesi de Carvalho, presidente da Comissão Estadual de Articulação e Acesso ao CNJ, apresentou ao CFOAB duas cartilhas elaboradas pela Ordem mineira, sobre o CNJ e a advocacia e sobre a saúde dos servidões do Poder Judiciário. Segundo Lucchesi, a publicação elaborada pela OAB mineira tem como objetivo aproximar os advogados do Conselho Nacional de Justiça, órgão de controle do Poder Judiciário. Essa aproximação é importante para que os advogados entendam como funciona o órgão e como eles podem usá-lo em sua rotina profissional. Já a cartilha sobre a saúde dos servidores e magistrados do Poder Judiciário traz dados sobre as doenças e síndromes que mais acometem os trabalhadores e a importância de um bom ambiente de trabalho para o bem-estar deles.

OAB conquista inclusão de pessoas com deficiência nas carreiras do MP

Brasília - O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) aprovou, na 1ª Sessão Ordinária de 2014, proposta de recomendação apresentada pelo Conselho Federal da OAB para incluir, nos editais dos concursos para ingresso nas carreiras do Ministério Público, a Convenção sobre Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU. A recomendação diz que o assunto seja exigido nos concursos e nos cursos de aperfeiçoamento e capacitação realizados pela instituição, dada a importância do tema e uma vez que a convenção tem status de emenda constitucional. O pedido de providências nº 934/2013-74 estava sob a relatoria do conselheiro Walter Agra e foi aprovado pelo plenário em unanimidade. Confira a íntegra do voto. “Em boa hora o Conselho Federal da OAB provocou o CNMP e este, de modo rápido e eficiente verificou a plausibilidade do pedido. Este é mais um passo da OAB em defesa do cidadão, em conjunto com o CNMP”, definiu Walter Agra. O conselheiro Esdras Dantas, afirmou que se trata de “um pleito justo e de profunda importância ao exercício da cidadania”. Para ele a decisão ameniza as imensas dificuldades de inclusão social sofridas pelos deficientes físicos.

Presidente da OAB reúne-se com nova Comissão de Direito Notarial

Brasília – O presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, reuniu-se nesta quinta-feira (30) com o presidente da Comissão Nacional de Direito Notarial e Registral, Gilberto Netto. O conselheiro mineiro apresentou as principais linhas de atuação da nova comissão, que começa suas atividades em 2014. A comitiva da OAB de Minas Gerais, que participou da reunião, contou também com Helena Edwirges Santos Delamonica, secretária-geral da OAB-MG, Maria Beatriz Caldeira Brant Dessimoni, presidente da 8ª Turma Julgadora do Tribunal de Ética da OAB-MG, e Humberto Lucchesi de Carvalho, presidente da comissão estadual de acesso ao CNJ. Netto destacou que a Comissão fará o acompanhamento legislativo dos procedimentos registrais e notariais, principalmente no que tange a desjudicialização que possa comprometer a presença dos advogados. Entre os assuntos tratados pela Comissão estão divórcio, separação, partilha, reconhecimento de paternidade e regularização fundiária. “São temas relevantes e que merecem toda a atenção da OAB, pois tratam da advocacia, do exercício da advocacia e da defesa da cidadania”, declarou Marcus Vinicius sobre as funções da Comissão. O presidente do CFOAB incumbiu o presidente da Comissão de divulgar entre as Seccionais o Provimento 118/2007, que disciplina as atividades de advogados em escrituras públicas de inventários, partilhas, separações e divórcios. A Comissão também servirá de canal para advogados que atuem na área de direito notarial e registral. “A Comissão Nacional terá caráter informativo e consultivo, além de servir de ouvidoria para denúncias sobre casos que firam a prerrogativa desses profissionais”, afirmou Gilberto Netto. “Vamos fazer valer as prerrogativas dentro dos serviços extrajudiciais.”