Lamachia e representantes da jovem advocacia debatem desafios da profissão e atuação institucional

Brasília - O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, participou nesta sexta-feira (03) da reunião do Colégio Nacional de Presidentes Jovens, ocorrida em Brasília, durante a programação do XVII Encontro Nacional da Jovem Advocacia, evento que reuniu milhares de jovens profissionais, debatendo o futuro da profissão.

O encontro, que contou com a participação de dezenas de presidentes de comissões de jovem advocacia de todo o país, teve também a participação do presidente da seccional brasiliense, Juliano Costa Couto; da presidente da seccional de Alagoas, Fernanda Marinella; do presidente da Comissão Nacional da Advocacia Jovem, Alexandre Mantovani; do presidente da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante da OAB-DF, Tiago Santana de Lacerda; além do presidente da Associação Brasileira de Advogados, Esdras Dantas.

Lamachia reafirmou o empenho da entidade em dar voz aos jovens profissionais. “A causa das advogadas e dos advogados em início de carreira é uma de nossas prioridades. Vocês são o presente da OAB, mas também são e serão o futuro brilhante da nossa instituição”, afirmou.

O presidente ressaltou que a entidade está acompanhando de perto as pautas da jovem advocacia, como a realização de um senso para reunir informações detalhadas sobre os profissionais, suas rotinas e desafios, bem como o debate da chamada cláusula de barreira.

“Ao longo dos anos a Ordem tem crescido, e esta é uma obra verdadeiramente coletiva, que não pertence à atual gestão ou à passada, mas à construção que se dá há 87 anos. A história da OAB se confunde com a história da democracia no Brasil”, resumiu o presidente ao tratar da importância de um sistema de Ordem que atue de forma unida.

Lamachia também destacou a importância desta união da classe na conquista de avanços fundamentais para o exercício profissional. “Muitos de vocês não viveram um tempo em que magistrados aviltavam a verba honorária e faziam disso a regra. Os mesmos magistrados que têm 60 dias de férias, auxílio-moradia, não precisam pagar escritório ou se preocupar com a aposentadoria”, destacou o presidente.

Ele pontuou como exemplo o projeto que criminaliza o desrespeito às prerrogativas. “Há poucos meses tivemos a oportunidade de comemorar uma vitória importantíssima no Senado Federal que foi a lei que criminaliza o desrespeito às prerrogativas profissionais da advocacia. Buscava-se isso desde que me conheço por advogado militante. Da mesma forma, no âmbito do mesmo projeto de lei, comemoramos a aprovação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, e sabemos que estamos há muito pouco de comemorar a sanção presidencial da matéria”, destacou Lamachia.

O presidente também recordou e comemorou a aprovação da lei que garante às advogadas gestantes e lactantes prerrogativas especiais, além de reforçar que é entusiasta da campanha Mais Mulheres na OAB.

O presidente também reiterou o pedido de mobilização da jovem advocacia nas campanhas que a entidade dará início em breve, visando as eleições que se avizinham. “É ano eleitoral e nosso compromisso é enorme. Precisamos trabalhar juntos em torno da conscientização da sociedade para a importância do voto e a participação de cada um de vocês é fundamental para que tenhamos sucesso”.

O presidente da Comissão Nacional da Advocacia Jovem, Alexandre Mantovani, destacou a atuação da diretoria da OAB em prol da jovem advocacia e destacou a importância da realização de um censo que reunirá informações detalhadas sobre os profissionais, suas rotinas e desafios.

“O objetivo do censo é realizar um levantamento detalhado da realidade vivida pela jovem advocacia em todo o país. Serão colhidas informações como o tempo de profissão, área de atuação, idade e dificuldades encontradas no exercício da advocacia, entre outras. É importante o engajamento das jovens advogadas e dos jovens advogados nesse censo para que o Conselho Federal possa, por meio dessas informações, enfatizar sua atuação naquilo que seja realmente relevante para esses profissionais”, disse Mantovani.

 


“Censo será instrumento de aperfeiçoamento do ambiente profissional para Jovem Advocacia”, afirma Lamachia

Brasília – Um dos temas em debate nesta sexta-feira (03) durante o Colégio de Presidentes de Comissões de Jovens Advogados, realizado durante o  Encontro Nacional da Jovem Advocacia foi a necessidade de um censo para mapear a realidade e desenvolver ações planejadas para aprimorar o ambiente profissional do segmento.

O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, comprometeu-se com avanço do levantamento, que será conduzido pela Comissão Nacional da Advocacia Jovem e do próprio Colégio Nacional de Presidentes Jovens.

“Essa é uma medida urgente e será priorizada. Todo o corpo técnico do Conselho Federal está empenhado para que o levantamento seja posto a disposição da jovem advocacia o quanto antes”, garantiu o presidente.

Segundo o presidente da comissão, Alexandre Mantovani, o censo reunirá informações detalhadas sobre os profissionais, suas rotinas e desafios. 

“O objetivo do censo é realizar um levantamento detalhado da realidade vivida pela jovem advocacia em todo o país. Serão colhidas informações como o tempo de profissão, área de atuação, idade e dificuldades encontradas no exercício da advocacia, entre outras. É importante o engajamento das jovens advogadas e dos jovens advogados nesse censo para que o Conselho Federal possa, por meio dessas informações, enfatizar sua atuação naquilo que seja realmente relevante para esses profissionais”, disse Mantovani. “A comissão em geral e o presidente Claudio Lamachia em particular não têm medido esforços para atender às expectativas da jovem advocacia e defender seus interesses”, acrescentou ele.

Para participar do censo, bastará acessar o portal do Conselho Federal da OAB, que disponibilizará em breve um caminho de acesso para a plataforma que foi especialmente desenvolvida para dinamizar o processo, tornando-o intuitivo e simples. “Esse censo foi idealizado pelo Colégio Nacional de Presidentes Jovens, formado pelos 27 presidentes de comissões de jovens advogados das seccionais, e será aplicado pela Comissão Nacional da Jovem Advocacia, que fará toda a análise dos dados e formulação dos relatórios que serão divulgados ao final do levantamento”, explicou Mantovani.