Atenção máxima à defesa das prerrogativas

Brasília – O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, saudou a pronta manifestação da seccional paranaense da entidade, ao se posicionar em defesa do advogado Alberto Zacarias Toron, ofendido durante audiência.

“Exemplar o posicionamento do presidente José Augusto Noronha, de sua diretoria e também da Comissão de Defesa das Prerrogativas Profissionais. Trata-se de uma demonstração cabal de que a OAB está vigilante e determinada em por fim a costumes inadequados de setores e indivíduos pouco afeitos ao respeito ao direito de defesa”, destacou Lamachia.

Confira abaixo a íntegra da manifestação da seccional paranaense sobre o episódio:

Nota Oficial

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Paraná, por sua Diretoria e pela Comissão de Defesa das Prerrogativas, repudia os ataques realizados contra o advogado Alberto Zacarias Toron, ofendido durante audiência na 13ª Vara Federal de Curitiba, em 16 de janeiro, pelo representante do Ministério Público Federal, em desrespeito às prerrogativas profissionais previstas na Lei nº 8906/94, o que acabou por atingir toda a advocacia.

No Direito brasileiro, a invocação ao silêncio, exercido por acusado na referida audiência, constitui princípio basilar previsto na Constituição Federal.

Curitiba, 19 de janeiro de 2018

A DIRETORIA

COMISSÃO DE DEFESA DAS PRERROGATIVAS PROFISSIONAIS

 


Comissões da OAB condenam apologia ao estupro, assédio e pedofilia

Brasília - O Conselho Federal da OAB, através da Comissão Nacional da Mulher Advogada, das Comissões  Especiais de Cultura e Arte e da Criança e do Adolescente, manifestam seu total repúdio a todo e qualquer tipo apologia ao crime, a violência contra a mulher e/ou a criança, de forma direta ou subliminar, com a tentativa de subverter princípios éticos e morais de nossa sociedade, sob pretexto de que tais ofensas estejam fundadas na liberdade de expressão.

É inaceitável, a exploração através de qualquer mídia, da erotização precoce e da violência generalizada contra as mulheres no Brasil, ainda mais considerando que nosso país ainda engatinha nos anteparos capazes de proteger de forma eficaz às vítimas de seus agressores.

Assim, reputamos condenável a apologia ao crime de estupro, assédio, pedofilia, entre outros, enrustidos através de rótulos escusos de Cultura, quando não o são.

Nesse sentido cumpre lembrar, conforme dados do Ministério da Saúde referentes ao ano de 2016, que cada 11 minutos uma mulher (menor ou maior de idade) é estuprada no Brasil, sendo que o País ainda registra a absurda marca de 10 casos de estupro coletivo por dia.

É preciso que a sociedade dê um basta e escreva uma nova história para o futuro de nossas crianças e mulheres brasileiras. 

Comissão Nacional da Mulher Advogada

Comissão Especial de Cultura e Arte

Comissão Especial da Criança e do Adolescente