OAB firma termo de cooperação para troca de informações com o TSE

Brasília – O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, participou na noite desta segunda-feira (4) de cerimônia na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para assinatura de termo de cooperação técnica entre o tribunal e o Conselho Federal da Ordem. Ao lado do presidente do TSE, Gilmar Mendes, Lamachia firmou o termo que tem por objetivo a troca de informações entre OAB e a Justiça Eleitoral sobre os profissionais que assinarem as prestações de contas apresentadas à Justiça Eleitoral, que deverão estar regularmente registrados e ativos nas seccionais da Ordem.

“Este é um ato de simbolismo marcante”, disse Lamachia, que salientou a tradicional atuação da colaboração da OAB com o TSE para fomentar eleições cada vez mais transparentes. “Esta já é uma parceria de longa data que o Conselho Federal da OAB tem com o TSE que visa justamente a melhora da qualidade do processo eleitoral e a garantia do adequado funcionamento dos mecanismos que assegurem a realização das eleições gerais em 2018”, afirmou o presidente nacional da Ordem.

O presidente do TSE destacou a importância da participação da OAB para um processo eleitoral idôneo. “Ao formalizarmos este acordo de cooperação técnica, considero que damos mais um importante passo pela lisura das eleições. Estamos certos de que o engajamento do Conselho Federal da OAB será fundamental para a transparência e efetividade de todo o processo de fiscalização. Sem dúvida é uma parceria estratégica que beneficiará a toda a sociedade brasileira e em muito contribuirá para o êxito das eleições de 2018”, afirmou Mendes.

Maior evento jurídico do mundo reuniu mais de 20 mil em São Paulo

Brasília – Há uma semana, começava a XXIII Conferência Nacional da Advocacia, que reuniu mais de 20 mil pessoas no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, consolidando-se como o maior evento jurídico do mundo. Ao longo de três dias, nos 40 painéis realizados, a Conferência Nacional trouxe debates sobre variados temas como Direitos Humanos, Reforma Política, o fortalecimento das prerrogativas profissionais dos advogados, o caos no sistema carcerário, a participação da mulher na advocacia e na política, meio ambiente, corrupção, cidadania e dezenas de outros assuntos relevantes para a advocacia brasileira e para a sociedade. Confira abaixo em detalhes cada um dos temas e debates realizados nos 40 painéis e ao final, a galeria de fotos completa da XXIII Conferência Nacional da Advocacia.

Painel 1 - Direitos humanos, ativismo judicial e igualdade guiam encontro

Painel 2 – Os ataques à garantia do direito de defesa em análise na Conferência

Painel 3 – Os passos para a necessária reforma política debatidos no evento

Painel 4 - Debate sobre processo constitucional norteia discussões na XXIII Conferência Nacional

Painel 5 – O fortalecimento das prerrogativas da advocacia em análise na Conferência

Painel 6 – A participação da mulher na advocacia e na política inspiram debate

Painel 7 - Caos carcerário é centro de debate na XXIII Conferência

Painel 8 – O Novo CPC e as mudanças trazidas ao exercício da advocacia em análise

Painel 9 – Os desafios da defesa do direito da criança e do adolescente na Conferência

Painel 10 – Conferência debate acordos de Leniência e delações premiadas

Painel 11 - A nova lei trabalhista guiou debate lotado no segundo dia da Conferência

Painel 12 – A participação da advocacia para o fortalecimento dos métodos extrajudiciais

Painel 13 – Ética, ensino jurídico e Exame de Ordem como pilares da sociedade

Painel 14 – A construção de uma sociedade mais justa e solidária em painel sobre inclusão

Painel 15 – Os desafios da integração em debate sobre presente e futuro do direito internacional

Painel 16 – Temas atuais e pulsantes do direito civil são debatidos em profundidade

Painel 17 – Palestrantes discutem e criticam reforma trabalhista

Painel 18 - Especialistas debatem segurança da Informação e crimes Informáticos

Painel 19 – Especialistas debatem reforma e mudanças na lei tributária

Painel 20 – Debates mostram a visão da advocacia brasileira sobre o Judiciário

Painel 21 – Temas ligados às sociedades de advogados em debate da Conferência

Painel 22 – Palestras abordam lado jurídico da diversidade sexual e de gênero

Painel 23 – Juristas de língua portuguesa alertam para riscos ao Estado de Direito

Painel 24 – Palestras abordam questões do direito do consumidor

Painel 25 – Na Conferência, especialistas debatem transparência e ética na gestão pública

Painel 26 – ‘O Brasil não suporta mais a corrupção’, diz presidente nacional da OAB

Painel 27 – Os caminhos para uma reforma administrativa em debate na Conferência

Painel 28 – Especialistas debatem como tornar o Poder Judiciário mais eficiente

Painel 29 – Com auditório lotado, especialistas defendem valorização de honorários

Painel 30 – A importância da liberdade de expressão e de imprensa em debate na Conferência

Painel 31 – Conferência debate importância de igualdade e ações afirmativas

Painel 32 – Conferência debate a necessidade de aperfeiçoar legislação no direito empresarial

Painel 33 - Políticas públicas, infraestrutura e desenvolvimento em debate na Conferência

Painel 34 – Advogados defendem prerrogativas frente ao combate à criminalidade

Painel 35 – Palestrantes criticam retrocessos em proposta de reforma da Previdência

Painel 36 – Juristas avaliam reforma trabalhista, foro privilegiado e garantia de direitos

Painel 37 - OAB reafirma compromisso com a advocacia pública

Painel 38 – Evento sobre temas polêmicos e atuais do direito de família lota auditório

Painel 39 – Aspectos do direito ambiental são debatidos por especialistas

Painel 40 – Os desafios da jovem advocacia levam milhares a painel na Conferência

Confira as fotos na Galeria de Imagens


Presidente da OAB participa de seminário sobre independência e ativismo judicial

Brasília - O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, participou nesta segunda-feira (4) da abertura do seminário “Independência e Ativismo Judicial: Desafios Atuais”, realizado pelo Superior Tribunal de Justiça em Brasília. O encontro reúne juristas, jornalistas e acadêmicos para debater o tema.

Para o presidente da Ordem, é fundamental que se debata o assunto. Ao realçar que a OAB representa mais de 1 milhão de advogados, Lamachia afirmou que, mesmo que haja visões contraditórias sobre a independência e o ativismo judicial, toda a discussão se baseia, no fim das contas, na própria Constituição Federal. “É ela que traz essa condição, a partir de direitos que estão ali afirmados”, disse.

“Ativismo judicial é um tema atualíssimo, porque o constitucionalismo mudou, o Direito mudou e o cidadão mudou para ser o protagonista da sua história. A atividade do Poder Judiciário não é passiva. Essa é a grande mudança. Atua o Poder Judiciário e ativa-se o Poder Judiciário para que a injustiça não prevaleça. Não queremos um Judiciário que vá além dos seus limites, o que seria uma exorbitância, nem a menos do que a Constituição e a lei exigem para que ela seja viva e não seja apenas uma folha de papel”, afirmou Cármen Lúcia.

“É dever do juiz resolver a lide com ou sem lei; com ou sem concordância do Executivo ou do Legislativo. A preocupação que deve existir, no entanto, penso eu, é de não transpassar as fronteiras que delimitam o espaço de cada poder, que deve ter assegurada sua independência para não abalar a harmonia entre eles e, por conseguinte, a estabilidade político-social”, disse a presidente do STJ, ministra Laurita Vaz, na cerimônia de abertura.

A abertura do seminário contou com a presença ainda de Cármen Lúcia, presidente do STF; Laurita Vaz, presidente do STJ; Gilmar Mendes, presidente do TSE; Raul Araújo, ministro do STJ e corregedor-geral da Justiça Federal; Luciano Maia, vice-procurador geral da República; Henrique Ávila, conselheiro do CNJ; e Sidnei Gonzalez, diretor de Mercado da FGV Projetos.

Estão previstos quatro painéis no seminário “Independência e Ativismo Judicial: Desafios Atuais”: Desafios atuais do ativismo judicial; Ativismo judicial e suas consequências; O conceito de independência do juiz; e impactos econômicos do ativismo judicial.

Com informações do STF e do STJ