Correio Braziliense: OAB recomenda afastamento de Eduardo Cunha

Brasília - Confira reportagem publicada pelo jornal Correio Braziliense, sobre as primeiras ações da nova diretoria do Conselho Federal da OAB. OAB recomenda à Câmara afastamento do seu presidente Eduardo Cunha O Plenário da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou nesta segunda-feira (1/02) recomendação à Câmara dos Deputados para que afaste seu presidente, Eduardo Cunha (PDMB/RJ) - alvo da Operação Lava Jato por suposto recebimento de propinas do esquema de corrupção na Petrobras e remessas ilícitas de valores para contas secretas na Suíça. É a primeira reunião do Plenário da OAB sob o comando do seu novo presidente, Claudio Lamachia. Eduardo Cunha é investigado pela Procuradoria-Geral da República por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. A OAB informou que não está pedindo o impeachment do parlamentar, mas recomendando seu afastamento enquanto prosseguirem as apurações do Ministério Público Federal. O Plenário da Ordem concluiu que "pelo bem da Instituição e das investigações em andamento, o deputado deve ser afastado da presidência da Câmara". O Conselho Federal da OAB irá comunicar ao Supremo Tribunal Federal sobre a recomendação à Câmara.

O Globo: Lamachia promete luta incansável contra a corrupção

Brasília - Confira reportagem publicada pelo jornal O Globo, sobre as primeiras ações da nova diretoria do Conselho Federal da OAB. Novo presidente da OAB promete luta incansável contra corrupção A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) elegerá, na noite deste domingo, o advogado gaúcho Cláudio Pacheco Prates Lamachia para a presidência nacional da entidade. Ele era vice de Marcus Vinicius Furtado Coêlho, que transmitirá o cargo ao colega na segunda-feira, às 9h, em Brasília. Lamachia foi candidato em chapa única, após ter recebido o apoio dos presidentes das 27 seccionais da entidade e de Marcus Vinicius Furtado Coêlho. Conhecido por uma postura independente, Lamachia promete uma atuação rigorosa no combate à corrupção e uma posição oficial do Conselho Federal da OAB sobre o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff em breve. A Ordem sempre evitou se manifestar de forma clara sobre o tema. A campanha contra o aumento de impostos é outra bandeira que será fortalecida na gestão de Lamachia. Assim como o comando da entidade, do qual fazia parte, Lamachia é um crítico da manutenção do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como presidente da Câmara. Diante de perguntas sobre preferências políticas, costuma dizer que o partido da OAB é a Constituição Federal. Em nota, ele reforçou que a entidade “cobrará do governo e do Congresso medidas efetivas no combate ao fisiologismo e as concertações de gabinetes". Lamachia se notabilizou, como presidente da Ordem no Rio Grande do Sul por duas vezes, tanto pela capacidade de interlocução com diversos segmentos da sociedade quanto pela firmeza em defender os próprios pontos de vista. Comprou briga com juízes do Trabalho, que criticaram cobranças de terminadas verbas por advogados, mas também soube reconhecer que estava errado quando se posicionou contrário ao processo eletrônico. Saneou financeiramente a OAB gaúcha, garantiu reformas físicas e benefícios aos advogados. Foi o presidente mais bem avaliado entre todas as 27 seccionais do País, com 93% de aprovação da classe, em 2012, segundo a OAB nacional. É o primeiro gaúcho a presidir a entidade, que tem 85 anos de existência. Também compõem a chapa que tomará posse na OAB Luis Cláudio Chaves (MG) como vice-presidente; Felipe Sarmento (AL) como secretário-geral; Ibaneis Rocha (DF) como secretário-geral adjunto; e o diretor-tesoureiro, Antonio Oneildo Ferreira (RR).

Estadão: OAB questiona aposentadoria de ex-governadores da Bahia

Brasília – Confira a repercussão do jornal O Estado de São Paulo, publicada no dia (2), no blog do jornalista Fausto Macedo, sobre a eleição e primeiros atos da nova diretoria do Conselho Federal da OAB. OAB vai ao Supremo contra aposentadoria vitalícia de ex-governadores da Bahia O Plenário da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu, por unanimidade, ingressar no Supremo Tribunal Federal com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o benefício vitalício pago pela Bahia a seus ex-governadores. Segundo o presidente da OAB Claudio Lamachia, o objetivo da ação é suspender o pagamento dos benefícios, mas não a devolução dos valores já recebidos. “A OAB entende que o mandato é transitório, não sendo admissível privilégios vitalícios a partir dele”, afirma o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil. O questionamento sobre a aposentadoria vitalícia dos ex-mandatários do Executivo baiano foi levado ao plenário da Ordem nesta segunda,1. A autorização para o pagamento foi aprovada em 2014 pela Assembleia Legislativa da Bahia como Emenda à Constituição do Estado.