Ao vivo: Fórum de Segurança Jurídica e Infraestrutura

Brasília - Acompanhe a transmissão ao vivo do Fórum de Segurança Jurídica e Infraestrutura:  (function() {var lb24 = document.createElement('script'); lb24.type = 'text/javascript'; lb24.id = '24lbScript'; lb24.async = true; lb24.charset="utf-8";lb24.src = '//v.24liveblog.com/embed/24.js?id=1303531';(document.getElementsByTagName('head')[0] || document.getElementsByTagName('body')[0]).appendChild(lb24);})();

Desenvolvimento de país passa pelo acesso à Justiça

Brasília - Confira reportagem do portal Olhar Jurídico, da palestra proferida pelo presidente da OAB Nacional, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, sobre o Novo Código de Processo Civil. Acesso à justiça é critério para avaliar desenvolvimento de um país. Com este mote, o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, proferiu a conferência de abertura da XIX Semana Jurídica da UnB (Universidade de Brasília), na qual falou sobre o Novo Código de Processo Civil, que trará celeridade e destravará o Judiciário. Segundo Marcus Vinicius, a ONU incluirá neste ano em seu relatório sobre grau de desenvolvimento dos países o acesso à Justiça e à segurança pública. Nesse sentido, explicou, o Brasil se encontra no meio do caminho: há amplo acesso ao Judiciário, mas os processos ainda são morosos, longe do princípio constitucional da razoável duração. O Novo CPC, do qual o presidente da OAB participou da comissão de elaboração, poderá contribuir para o desenvolvimento do Brasil. “A busca foi dar efetividade ao acesso à Justiça e destravar os processos judiciais. Este é o primeiro código totalmente elabora no período democrático, feito não a quatro paredes, mas em audiência públicas por todo o país, com participação efetiva da sociedade”, explicou Marcus Vinicius aos estudantes da UnB. Mais celeridade, no entanto, não significa desrespeito às garantias constitucionais do devido processo legal, da ampla defesa e do direito ao recurso. O desafio na busca desse equilíbrio, segundo Marcus Vinicius, é tirar os gargalos do processo civil, mudando a cultura cartorária do século 19, sem chicanas jurídicas e recursos de má-fé. “Antigamente, costumava-se dizer que o direito penal era para os pobres e o civil para os ricos. Houve uma onda renovatória, garantindo acesso formal dos menos privilegiados à Justiça. É preciso, agora, buscar o acesso efetivo, com prestação jurisdicional efetiva. Para tanto, os advogados têm de contribuir, mas o Judiciário tem de se tornar mais transparente e organizado”, afirmou.

Mulheres concorrerão a todas as vagas da guarda-civil de Teresina

Teresina - Confira a reportagem publicada nesta terça-feira (22), pelo portal O Olho, sobre acolhimento de pedido da OAB para que mulheres possam concorrer a todas as vagas da guarda civil de Teresina (PI). Atendendo a uma solicitação da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, a COPESE, banca responsável pela realização de concurso público para o cargo de Guarda-civil Municipal do quadro permanente de pessoal da Prefeitura Municipal de Teresina, retificou o edital do certame e passa a possibilitar que mulheres possam concorrer a todas as vagas da ampla concorrência para o certame. A OAB-PI, por meio da Comissão da Mulher Advogada, havia impugnado o edital, pois o texto apresentava que as mulheres só podiam concorrer às vagas das cotas, que lhes foram reservadas por meio das Leis Complementares nºs 2.959/2000 e 3.834/2008, e não à ampla concorrência. “Entendemos que o dispositivo era inconstitucional, sob pena de discriminação de gênero para ingresso no concurso Público e então pedimos a retificação imediata do texto. Acrescento que as vagas da ação afirmativa representam o mínimo, podendo as candidatas do sexo feminino se inscrever para concorrer às demais vagas, obedecidas a respectiva classificação e eventual condição de portadora de necessidades especiais”, defendeu a presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB-PI, Geórgia Nunes. Com a modificação, as candidatas do sexo feminino podem concorrer a todas as vagas da ampla concorrência para o cargo.