Nota de falecimento

Brasília – É com profundo pesar que que o Conselho Federal da OAB comunica o falecimento do diretor tesoureiro da seccional baiana da entidade, Jones Rodrigues de Araújo Junior, ocorrido na manhã desta quarta-feira (06/05). O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, decretou luto de três dias e prestou solidariedade aos familiares, colegas e amigos de Jones Rodrigues. O sepultamento será nesta quarta-feira (6), no cemitério Jardim da Saudade às 17h, em Salvador-BA.

Judiciário deve ampliar investimentos na primeira instância, diz OAB

Brasília – “Priorizar a primeira instância significa prestar um serviço de qualidade a quem mais necessita. A OAB apoia integralmente todas as iniciativas que venham a colaborar com a melhoria do Judiciário, pois é onde atua a maioria dos advogados brasileiros”, afirmou o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho. A afirmação do presidente foi feita nesta terça-feira (5), na Escola da Magistratura Federal (Esmaf) da 1ª Região, durante reunião preparatória para o IX Encontro Nacional do Poder Judiciário. Ele ressaltou que o Judiciário deve ampliar suas investimentos na primeira instância. “A cidadania brasileira se faz presente no primeiro grau, portanto é onde a Justiça deve ser efetiva e célere”. Conforme dados do CNJ, 92% dos quase 95 milhões de processos em tramitação no país estão na primeira instância. A previsão é de que o estoque de 67 milhões de processos deva subir a 78 milhões em 2020 se nenhuma medida for adotada. Em seguida o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Ricardo Lewandowski, lembrou que a prestação jurisdicional célere é um direito fundamental que se encontra Constituição Federal de 1988. “Muita coisa já tem sido feita, sobretudo no plano da participação e da representação. Neste ínterim, temos ouvido os magistrados e os advogados, deixando as portas abertas para o juiz substituto do primeiro grau da mesma maneira que estão para um ministro de tribunal superior”, enfatizou. Por último, a corregedora Nacional de Justiça, Nancy Andrighi, ratificou as palavras de Lewandowski de que “de nada adianta ter instâncias superiores bem servidas de material humano e técnico se o primeiro grau do Poder Judiciário não for devidamente aparelhado para atender à demanda que lhe cabe”.

Presidente reúne-se com defensores de prerrogativas da OAB-PI

Brasília – O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, reuniu-se nesta quarta-feira (6) com representantes da Seccional do Piauí responsáveis pela defesa das prerrogativas. Foram apresentados os principais problemas enfrentados pelos advogados para atuar naquele Estado. Participaram do encontro na sede da Ordem, em Brasília: Antomar Gonçalves Filho, secretário-geral adjunto da OAB-PI; Antônio Sarmento Costa, presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas do Piauí; Cleanto Jales, membro da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia; Adélia Dantas, advogada da Comissão de Defesa das Prerrogativas do Piauí; e Danilo Rocha Luz, coordenador jurídico da OAB-PI. Os advogados piauienses relataram as dificuldades que acometem a profissão, mas que a Comissão de Defesa das Prerrogativas tem tido atuação firme e constante. Um dos principais problemas, segundo o grupo, é o não acolhimento por alguns juízes de pedidos de justiça gratuita, mesmo quando é comprovada a hipossuficiência financeira, inclusive desrespeitando recomendação da Corregedoria de Justiça do Estado. “Se a situação não for resolvida, a OAB Nacional pode entrar no CNJ contra esses magistrados”, afirmou Marcus Vinicius. “A Constituição Federal diz que a lei não pode afastar e criar empecilhos ao acesso à Justiça. No caso da hipossuficiência, se a lei não assegura a gratuidade, estaria impedindo o acesso ao Judiciário.”

OAB defende que judiciário encontre penas alternativas a prisão

Brasília – O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, afirmou nesta terça-feira (5), que é preciso encontrar meios alternativos para o cumprimento de penas. “A restrição de liberdade não pode ser a única resposta do sistema penal. A prisão deve ser a alternativa derradeira, pois outras existem e apresentam melhores resultados sociais sem inflar ainda mais a superpopulação carcerária”, sugeriu. As declarações foram feitas durante a cerimônia oficial de lançamento do projeto Cidadania nos Presídios, iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Marcus Vinicius apontou a importância da magistratura na ressocialização de presidiários. “Realizar este evento aqui na Escola da Magistratura é adequado, também, pela noção basilar de que não podemos aceitar uma atuação intervencionista por parte dos juízes brasileiros no tocante aos direitos humanos, mas uma abordagem de conscientização. A magistratura deve focar-se no cumprimento das garantias constitucionais”. Marcus Vinicius lembrou ainda que OAB e CNJ assinaram, no último dia 27 de abril, convênio no sentido de conjugar esforços visando à difusão e fomento das audiências de custódia, de forma a viabilizar a implementação e a operacionalização da apresentação pessoal de autuados presos em flagrante à autoridade judiciária em até 24 horas após a prisão. O presidente do CNJ, Ricardo Lewandowski, explicou as diretrizes do Cidadania nos Presídios. “Trata-se de uma continuação, um fluxo natural do que se propôs com os mutirões carcerários. Porém, o novo projeto gira em torno de três eixos principais: mudança na metodologia dos procedimentos de proteção, atenção especial do Judiciário às condições físicas dos presídios e acompanhamento do preso extra muros, com auxílio à obtenção de documentos, emprego e outras formas de exercício da cidadania”, enumerou. O mutirão carcerário é realizado pelo CNJ, juntamente com os tribunais estaduais e a OAB, para averiguar a situação processual dos réus presos, buscando garantir o tempo exato cumprimento das punições, além de analisar as condições de cada estabelecimento prisional. Lewandowski lembrou que a aproximação entre juízes e advogados – tarefa que será auxiliada pelo CNJ – será essencial para que o projeto Cidadania nos Presídios apresente os resultados que dele se espera “no sentido da reinserção social daqueles que cometeram delitos de naturezas diversas”. O PROJETO Consiste na implementação de forças-tarefa nos estados para acompanhamento e análise das execuções penais, dos regimes de prisão, das condições físicas prisionais e também na trajetória do regime fechado até a liberdade definitiva, com a obtenção de documentos pessoais e reinserção no mercado de trabalho. O projeto-piloto será inaugurado no Espírito Santo.