Conhecido por atuar em operações de combate à lavagem de dinheiro, o desembargador federal Fausto De Sanctis disse nesta quinta-feira (7/5) que a delação premiada “veio para ficar” e que todas as críticas a essa ferramenta são “em vão”. Por outro lado, declarou que jamais obrigou algum delator a ...
A 10ª Conferência Legislativa sobre Liberdade de Expressão, que ocorre na próxima terça-feira (15/5), em Brasília, terá como tema central "Censura na atualidade: do politicamente correto à intolerância". Entre os debatedores confirmados está o ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, ...
Diversas associações de juízes criticaram a aprovação na terça-feira (5/5) da PEC da Bengala (PEC 457/2005) na Câmara dos Deputados. A medida que vai à promulgação, sem precisar de sanção presidencial, aumenta de 70 para 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória de ministros de tribunais s...
Brasília – A OAB Nacional articulará a formação de uma comitiva internacional de advogados para uma missão à Venezuela. Os profissionais requisitarão acesso aos políticos presos do país e analisarão os processos judiciais de acusação. A intenção é defender os direitos humanos e o devido processo legal na nação vizinha. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (7), quando o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, recebeu em audiência as mulheres de dois políticos presos, Mitzy Capriles de Ledesma e Lílian Tintori de López. Mitzy é casada com o prefeito deposto de Caracas, Antonio Ledezma. Lílian é a esposa de Leopoldo López, líder da oposição venezuelana (Partido Vontade Popular). “A defesa dos direitos humanos não tem ideologia, não é de direita nem de esquerda. Todos os cidadãos têm direito à proteção de sua dignidade e não podem ter sua liberdade cerceada sem acusações formais e um devido processo legal, com amplo direito de defesa”, afirmou Marcus Vinicius. “A Ordem dos Advogados do Brasil é incansável em sua luta pela proteção dos direitos humanos e continuará atuante seja onde for. Acreditamos que todos os países têm de ter a soberania garantida, mas essa prerrogativa não pode agredir os direitos humanos”, completou. Para criar a comitiva o presidente entrará em contato com a União Internacional de Advogados (Paris), com a International Bar Association (Londres), com a Federação Interamericana de Advogados (Washington) e com a União Ibero-americana de Colégios e Ordens de Advogados (Madri), entre outras, solicitando o envio de um representante para a missão. Em solo venezuelano, a comitiva irá analisar os processos judiciais contra os políticos presos para avaliar se houve acusações sem provas e se está garantido o direito à defesa. Também será analisada a situação dos advogados na Venezuela devido à denúncias de profissionais que não podem atuar com liberdade e que chegaram a ser presos em função de suas atividades. De acordo com Marcus Vinícius, se o acesso aos autos ou aos presos for negado, as entidades de advogados farão uma denúncia pública a organismos internacionais. OFÍCIOS Na manhã desta quinta, antes mesmo da audiência com as mulheres dos políticos presos, a OAB encaminhou ofício às entidades representativas da advocacia expressando consternação quanto às violações de direitos humanos na Venezuela e às prerrogativas dos advogados e magistrados, além de falta de respeito ao Estado Democrático de Direito e as liberdades. A OAB afirma no documento que o Estado de Direito é a base fundamental para uma sociedade justa e livre e preza por um Poder Judiciário independente e autônomo. “O advogado é essencial à administração da justiça, sendo necessário e urgente reivindicar a honra da profissão jurídica para garantir que todas as pessoas possam receber adequadamente os serviços legais de profissionais livres de medos”, afirma o presidente da Ordem. Cópias dos documentos foram entregues às venezuelanas.
Críticas ao serviço público, feitas sem abuso, são inerentes à liberdade de expressão e ao estado democrático de direito e têm de ser toleradas. Com este entendimento, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região manteve sentença que negou indenização à Fundação Nacional do Índio (Funai), incomodada ...
O Ministério Público tem legitimidade para defender direitos individuais homogêneos disponíveis. Foi o que concluiu a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça no julgamento em que manteve a decisão de segunda instância que condenou a Sul América Capitalização (Sulacap) por publicidade enganosa do...
O presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministro Ricardo Lewandowski, informou que vai propor ao CNJ um estudo para saber se é possível o preso ser indenizado pelo Estado com redução de pena por danos morais em decorrência de superlotação carcerária e de falta de condições mínimas de saúde ...
O modelo de negócio utilizado pelo aplicativo de celular Uber — que conecta motoristas a usuários que procuram transporte — não apresenta emissão de notas fiscais, nem recolhimento de impostos sobre Serviço (ISS) ou sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). As informações são de um relat...
O deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, (SD-SP) quer ouvir o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na CPI da Petrobras, a investigação política dos fatos descobertos na operação “lava jato”. Ele requereu à CPI que convoque Janot para ele explicar a contratação, sem...
Renato Duque é acusado de participação em crimes de fraude à licitação.
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A soltura do ex-diretor de serviços e engenharia da Petrobras Renato de Souza Duque foi negada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki na noite desta quata-feira (6/5).
O Habeas Corpus 1...
O Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quinta-feira (7/5), de forma unânime, que a Defensoria Pública tem legitimidade de propor ação civil pública porque esta não é uma atribuição exclusiva do Ministério Público. A decisão foi tomada em Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pela Associ...
Ao decidir que o Ministério Público pode ter um sistema de grampos independente da polícia, o Conselho Nacional do MP deixou de fora propostas para que o uso dessas ferramentas passasse por medidas específicas de controle. Enquanto o relator original do tema sugeriu uma lista de procedimentos, ve...
Brasília – A OAB Nacional protocolou ofício no Congresso, nesta quinta-feira (7), contra emenda feita a uma Medida Provisória pondo fim à não incidência do Imposto de Renda sobre os lucros e dividendos distribuídos pelas empresas brasileiras. No texto encaminhado aos parlamentares da Comissão que analisa a matéria, a Ordem explica que a revogação do estímulo ao investimento em atividades produtivas agravará o quadro econômico do país, forçando uma retração das atividades de diversos setores da economia. “Lutamos muito para que haja alguma justiça tributária no Brasil, inclusive com a ampliação do Simples Nacional para diversas atividades econômicas, como a advocacia. Não podemos tolerar qualquer retrocesso nessas conquistas”, afirmou o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho. No ofício, a OAB afirma que a emenda à MP vai contra a Lei 9.249/95, que integrou a tributação das pessoas físicas e jurídicas. A opção do legislador, à época, foi concentrar a tributação na pessoa jurídica investida, afastando a tributação nos lucros ou dividendos recebidos pelo investidor. Segundo Luiz Gustavo Antônio Bichara, procurador tributário da OAB, “o intuito deste mecanismo é não apenas simplificar os controles e inibir a evasão, mas também estimular o investimento em atividades produtivas”. Se a emenda for aprovada, também haverá significativo prejuízo para os advogados que figuram como sócios de bancas, principalmente aqueles que recentemente investiram na formalização apostando na justiça tributária trazida pelo Simples. Propostas semelhantes já foram rejeitadas anteriormente pelo Congresso Nacional. Os parlamentares votaram pela manutenção da tributação unificada. “A revogação pura e simples do art. 10 da Lei nº 9.249, de 1995, alcançaria os sócios das pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real, presumido ou arbitrado. Assim, todos os tipos de empreendimentos ficariam prejudicados: sócios de grandes e de pequenas empresas seriam onerados, tornando ainda mais difícil a manutenção dos negócios e, consequentemente, dos empregos”, justificou a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados em 2005. “Considerando que a tributação dos lucros das empresas no Brasil já está na casa de 34%, a instituição de cobrança adicional de imposto de renda sobre os lucros e dividendos distribuídos pelas empresas certamente teria impacto catastrófico sobre os investimentos da iniciativa privada, imprescindíveis em momentos de crise como este que o Brasil atravessa”, diz trecho do ofício.
A flexibilização de alguns direitos trabalhistas pode ajudar o Brasil a sair mais rápido da crise econômica. Essa é a opinião do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, manifestada nessa quarta-feira (6/5) em evento sobre as perspectivas para 2015 promovido pelo escritório Chiarottino ...
A General Motors terá de indenizar um consumidor por defeito em veículo seminovo comprado em concessionária da marca, pois a publicidade garantia que os automóveis ali vendidos haviam sido inspecionados e aprovados com o aval da montadora. A decisão é da 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, ...
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