Seminário sobre os 10 anos da Lei das PPPs será dia 20/5, na OAB

Brasília – A OAB Nacional sediará no dia 20 de maio o seminário “Os 10 Anos da Lei das Parcerias Público-Privadas (PPP): Avaliação e Perspectivas”, que reunirá especialistas no tema para debater os rumos da respectiva legislação. O evento é gratuito e começa às 9h30. Sancionada em dezembro de 2004, a Lei Federal 11.079/2004 instituiu as normas gerais para licitação e contratação das parcerias. Tema de interesse e ação da OAB, a regulação da infraestrutura é central para o desenvolvimento do país. “Precisamos dedicar um olhar atento ao marco regulatório da infraestrutura”, afirma Marcus Vinicius Furtado Coêlho, presidente nacional da Ordem. O advogado será o responsável pelo pronunciamento de abertura do seminário. O primeiro expositor será Marçal Justen Filho, advogado e professor de direito. Ele é um dos organizadores do livro “Parcerias Público-Privadas: Reflexões sobre os 10 Anos da Lei 11.079/2004”, que será lançado no evento. Rafael Wallbach Schwind, outro coordenador, atuará debatedor. O advogado Floriano de Azevedo Marques Neto, professor de direito administrativo da USP, também fará exposição, assim como Walter Baere, consultor jurídico do Ministério do Planejamento. As inscrições para o seminário já estão abertas e podem ser feitas no site do evento. Serão concedidos certificados de participação em um total de 4 horas para complementação das horas curriculares dos cursos de direito. A sede da OAB Nacional fica em Brasília, no Setor de Autarquias Sul, Quadra 5, Bloco M. Mais informações nos telefones (61) 2193-9794 e (61) 2193-9605.

OAB tranca ação contra advogados por calúnica

Campo Grande (MS) Em uma vitória considerada histórica, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), obteve o trancamento definitivo de inquérito policial instaurado pela Polícia Federal contra 25 advogados do município de Coxim. O habeas corpus, impetrado pela Seccional MS, e pelo Conselho Federal da OAB, foi acatado por unanimidade pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, após sustentação oral do presidente da Comissão de Defesa e Assistência das Prerrogativas, Marco Antonio Castello, nessa terça-feira (12). O inquérito policial foi instaurado a pedido do procurador da República, Ricardo Tadeu Sampaio, após representação feita pelo então Juiz Federal da 1ª Vara de Coxim, Gilberto Mendes Sobrinho. A ação, conforme explica o presidente da Subseção de Coxim, Jucelino de Oliveira Rocha, se deu em função do grupo de 25 advogados oficiarem a Corregedoria do TRF3 e ao Conselho Nacional de Justiça sobre as atividades do magistrado. “O juiz impedia o advogado de se manifestar, alegando a insuficiência de conhecimento jurídico e a incompetência para defender a parte. A atividade dele impedia o livre exercício da advocacia”, revelou. A fixação de honorários alvitantes e o tratamento ríspido às partes e testemunhas também era prática comum, conforme a denúncia. A reclamação foi arquivada pelos órgãos, o que motivou o juiz federal a representar os advogados no Ministério Público Federal atribuindo crime de calúnia. A vice-presidente da Comissão de Defesa e Assistência das Prerrogativas, Silmara Salamaia, defende que a conduta dos advogados não estava carregada com escárnio ou ataques pessoais à integridade do magistrado. “Há, na verdade, o inconformismo, o protesto, a indignação quanto à forma de condução da sua atividade jurisdicional. Houve o exercício do direito de crítica de um serviço prestado pelo Estado e isso jamais poderia se reverter em crime por ser parte indissociável do próprio exercício da democracia”, justificou. Para o presidente da OAB/MS, Júlio Cesar Souza Rodrigues, a unanimidade dos desembargadores do TRF3 em acolher o habeas corpus representa uma vitória pela defesa das prerrogativas dos advogados de todo o País. “Enquanto estiver à frente da presidência da OAB/MS, não aceitarei nenhuma violação às prerrogativas e nem a criminalização do exercício da advocacia por denúncias infundadas. Nossa luta é incansável”, ressaltou. Para Júlio Cesar, o tratamento entre magistrados e advogados deve ser pautado pela urbanidade e pelo diálogo, como deve prevalecer em entre todas as instituições. “O respeito deve ser mútuo”, frisou. O presidente da Subseção de Coxim, Jucelino Rocha, que é um dos indiciados, comemorou a conquista: “Prevaleceu a liberdade de expressão”. A defesa das prerrogativas é feita pela Comissão de Defesa e Assistência das Prerrogativas (CDA), que tem como missão fazer valer os direitos e as garantias dos advogados e auxiliá-los sempre que tiverem seus direitos afrontados no exercício profissional, mantendo desse modo a autonomia e independência do exercício da advocacia. “Nossa combate é permanente. Defender as prerrogativas profissionais é, na verdade, defender o cidadão e seu direito de ter acesso à Justiça”, enfatizou Júlio Cesar. Fonte: OAB-MS

Presidente da OAB saúda aprovação de Fachin pela CCJ do Senado

Brasília – O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, saudou nesta quarta-feira (13) a aprovação do advogado Luiz Edson Fachin para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado como “um fato que reconhece o notório saber jurídico do indicado”. “A longa sabatina deu luz ao que já era de conhecimento da advocacia brasileira: a qualificação de Fachin para o exercício da magistratura”, afirmou Marcus Vinicius. “Aguardamos que o plenário acompanhe a douta decisão da CCJ e aprove o nome de Fachin, permitindo assim que o STF volte a funcionar com seus 11 ministros o mais brevemente possível", pontuou o presidente.