OAB SP faz homenagem aos 70 anos da AASP

O Conselho Seccional da OAB SP prestou na sessão da última segunda-feira (16/12) homenagem aos 70 anos da AASP. O presidente Marcos da Costa ressaltou a importância de homenagear a Associação dos Advogados de São Paulo, que classificou como “patrimônio da Advocacia paulista e da Advocacia brasileira”. Costa externou os agradecimentos ao Presidente da Associação, Sérgio Rosenthal, pela parceria ao longo do ano que se encerra e ponderou que as dificuldades geram oportunidades: “Nesse ano, fizemos das dificuldades oportunidades no sentido de traçar uma união cada vez mais forte entre nossas entidades na defesa dos interesses da advocacia. Parabéns Presidente, Diretores e Conselheiros da AASP por esse marco dos 70 anos”.

Presidente da OAB participa de lançamento do Atlas de Acesso à Justiça

Brasília - Na tarde de segunda-feira (16), o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coêlho, esteve no Salão Negro do Palácio da Justiça, em Brasília, para a cerimônia de lançamento oficial do portal do Atlas de Acesso à Justiça. A publicação lançada tem a assinatura da Secretaria de Reforma do Judiciário, órgão subordinado ao Ministério da Justiça que tem como objetivo fazer a articulação entre os três poderes. O Atlas é um serviço público, disponibilizado na internet, com informações e dados sobre garantias e direitos para facilitar o acesso dos cidadãos ao Sistema de Justiça. É baseado em três frentes: Mapa (com endereços de órgãos no País), Indicadores (dados públicos contabilizados pela Justiça) e ABC dos seus Direitos (seção para tirar dúvidas). Na mesa de abertura, Marcus Vinicius teve a companhia de José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça; Eleonora Menicucci, ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Governo Federal; Fátima Nancy Andrighi, ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ); e Francisco Falcão, corregedor Nacional de Justiça. Na abertura do evento, o ministro José Eduardo Cardozo lembrou que o portal é prova da consolidação do Estado Democrático de Direito. “Embora consagrado formalmente, ainda temos congestionamentos do Sistema de Justiça. O acesso vai, aos poucos, se ampliando para chegar às minorias como os índios, os pobres, os encarcerados. O Atlas é mais uma ferramenta que garante ao cidadão brasileiro a plenitude da Justiça”, resumiu. O ministro lembrou, ainda, que o Ministério tem com a OAB uma parceria de advocacia voluntária na área penitenciária. Foi exibido um vídeo explicativo sobre o Atlas de Acesso à Justiça e suas funcionalidades. Em seguida, José Eduardo Cardozo convidou cada membro da mesa para assinar o respectivo termo de cooperação com o Ministério. Ao fazer o uso da palavra, o presidente do Conselho Federal da OAB foi enfático. “O Atlas cumpre a função constitucional de possibilitar o acesso à Justiça aos mais necessitados. O Estado que não cumpre o princípio da dignidade da pessoa humana e não trata adequadamente seus cidadãos é inconstitucional. É um passo firme do Minsitério da Justiça no sentido da efetivação das normas da Carta Magna de nosso País", concluiu. Clique aqui para conhecer o portal do Atlas de Acesso à Justiça.

Lei do Processo Administrativo Fiscal será votada nesta terça (17)

Brasília – Vai ao plenário do Senado nesta terça-feira (17) o Projeto de Lei do Senado nº 222/2013, de autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). O texto determina normas gerais sobre o processo administrativo fiscal, no âmbito das administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. “Este é um tema fundamental para a sociedade, uma vez que estabelece a cidadania tributária”, destacou o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, que complementou, “enquanto uma reforma tributária não é realizada no Brasil, precisamos de medidas que regulamentem a defesa dos contribuintes”. O Conselho Federal da OAB realizou em setembro deste ano um ato público em apoio ao projeto. Conforme explica o autor do projeto (PLS 222/2013 – Complementar), senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), a falta de uma norma geral que discipline o processo administrativo fiscal tem gerado “uma grande distorção entre as diversas legislações existentes no âmbito dos entes federativos”, em especial quanto a recursos, prazos e critérios. Assim, para unificar as regras e assegurar o direito ao contraditório e à ampla defesa, o projeto especifica quais os recursos que estarão à disposição dos contribuintes, os prazos para acesso a cada recurso, as regras para decisões definitivas, as prerrogativas dos órgãos julgadores e a previsão de súmulas vinculantes. De acordo com o texto, as partes terão à disposição os seguintes meios de defesa e recursos: impugnação; embargos de declaração; recurso voluntário; recurso de ofício; recurso especial; e pedido de reexame de admissibilidade de recurso especial. Em termos de prazos, o projeto prevê 30 dias para a impugnação e para o recurso voluntário e o de ofício; 15 dias para recurso especial, pedido de reexame de admissibilidade de recurso especial e para os embargos de declaração; e 10 dias para divulgação de pautas de julgamento. Quanto à decisão em cada instância, o texto estabelece que o julgamento do processo em primeira instância poderá ser por um único árbitro ou por órgão colegiado, conforme legislação específica do ente tributante, cabendo recurso voluntário e recurso de ofício da decisão. Já o julgamento em segunda instância deve ser realizado por órgão colegiado e paritário, composto por representantes do órgão tributário e dos contribuintes. Caberá recurso especial caso a decisão de segunda instância seja baseada em interpretação da lei tributária diferente da interpretação de outro colegiado, também de segunda instância, ou de instância especial da administração tributária. O projeto prevê ainda que as sessões de julgamento serão públicas, ressalvados casos de sigilo previstos em lei. Súmula vinculante O projeto prevê a possibilidade de adoção de súmula vinculante para as administrações tributárias de todos os estados e do Distrito Federal, visando “dirimir controvérsias que acarretam grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos administrativos fiscais sobre questão idêntica”, como explica Vital do Rêgo. Emendas O relator na CCJ, senador Francisco Dornelles (PP-RJ), apresentou voto favorável, com duas emendas. Na primeira, ele torna as normas facultativas para municípios com menos de 40 mil habitantes. Conforme argumenta, a falta de estrutura em municípios menores não permitiria a adoção dos mecanismos previstos no projeto, como o julgamento de processos em instância especial. Na outra emenda apresentada, o relator sugere que a União tenha dois anos para adotar as regras da nova lei, contados a partir da data de sua publicação. Para estados, DF e municípios, ele apenas indica que o ente que não adaptar sua legislação específica no mesmo prazo ficará impedido de receber transferências voluntárias da União. O texto original previa que as normas passariam a valer para todos os entes federativos a partir da publicação da nova lei. Com informações da Agência Senado