Pleno da OAB vai discutir na próxima sessão a PEC 37

Brasília – O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado, informou nesta terça-feira (7) que se encontra na pauta da próxima sessão do Conselho Federal (dia 20 próximo) a posição oficial da entidade sobre a PEC 37, que limita os poderes do Ministério Público para a investigação de crimes. “Tenho um compromisso com o atual plenário do Conselho Federal de prestigiá-lo na discussão e adoção da posição da entidade nos grandes temas nacionais, como o da investigação feita pelo Ministério Público”, disse o presidente. Segundo ele, a posição da OAB nacional é contrária à investigação de crimes pelo Ministério Publico, em parecer aprovado pelo plenário há duas gestões. Muitas Seccionais da entidade, porém, adotaram postura favorável à investigação pelo órgão ministerial, o que está levando o plenário da entidade a discutir novamente o tema. “O plenário do Conselho Federal, representado pelos lideres da advocacia em cada Estado, é soberano. Jamais retirarei dos conselheiros a primazia de expressar a posição da advocacia brasileira nas causas da República”, acrescentou Marcus Vinicius.

OAB discute com CNJ novas regras de ingresso na magistratura

Brasília – Por designação do presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, o presidente da Seccional da OAB de Pernambuco, Pedro Henrique Reynaldo Alves, participou nesta segunda-feira (06) de seminário realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para debater novas regras para ingresso na magistratura. No evento foi discutida a minuta de resolução que visa estabelecer novo modelo de seleção de juízes, com a instituição de um concurso de âmbito nacional, exclusivo para a primeira etapa, a ser promovido por uma comissão composta por representantes do CNJ ou demais Conselhos Nacionais, das escolas nacionais da magistratura e da OAB. Segundo Pedro Henrique, que participou de mesa de debates no seminário, a OAB é favorável à realização de um exame preliminar nacionalizado para analisar a aptidão mínima dos candidatos para o ingresso na magistratura, como proposto na minuta de resolução. Conforme explicou, a experiência positiva do Conselho Federal com a nacionalização do Exame de Ordem pode servir de exemplo para o Judiciário em relação aos certames para juízes. “Após a nacionalização, qualquer possível interferência estadual nas provas foi totalmente eliminada. Hoje temos a segurança de que todos os advogados que passam no Exame de Ordem passaram por uma avaliação séria”, afirmou. A proposta de minuta de resolução foi elaborada por um grupo de trabalho interinstitucional, presidido pelo conselheiro do Lucio Munhoz, responsável pela Comissão Permanente de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas do CNJ. O grupo foi instituído pelo Conselho após a constatação da existência de mais de 100 processos administrativos contra as regras da Resolução nº 75, editada pelo colegiado em 2009 para regulamentar os concursos públicos para ingresso na carreira de juiz. Participaram também da mesa de debates com Pedro Henrique Reynaldo Alves o conselheiro do CNJ Jorge Hélio, o juiz auxiliar da presidência do Conselho Clenio Jair Schulze e o presidente eleito da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça Trabalhista (Anamatra), Paulo Schmidt. 

Relatório final do novo CPC deve ser apresentado nesta quarta

Brasília - O relator-geral do novo Código de Processo Civil (PL – 8046/10), deputado Paulo Teixeira (PT-SP), apresentará nesta quarta-feira (08) a versão final do seu parecer à comissão especial que analisa a proposta. A reunião será realizada no Plenário 11, às 14h30. A apresentação do relatório estava prevista para a semana retrasada, mas foi adiada a pedido da Consultoria Legislativa, que estava terminando de revisar o texto. Com relação aos efeitos da apelação da sentença, por exemplo, o texto mantém a norma usada atualmente, segundo a qual a apelação impede, na maioria dos casos, a aplicação da decisão do juiz até que a segunda instância aprecie esse recurso. Já o projeto original tem orientação contrária. Pela proposta, a sentença do juiz deverá ser executada, independentemente da apresentação de recurso. O efeito suspensivo não seria regra, mas poderia ser concedido pelo magistrado caso a caso. (Com informações da Agência Câmara)